1 de mar. de 2016

Apenas ele


A imaculada beleza do céu faz os olhos jorrarem manso pranto.
Todas aquelas pequenas luzes no negrume infinito
Lembram as pequenas claridades insignificantes do meu peito,
Aquelas, tão bonitas.

Nuvens vermelhas adornam o cenário do espetáculo.
Minha alma sente uma dor profunda, lindíssima, única:
Saudade...
Saudade da realidade que não esta, do mundo que não este.

Nunca pude acreditar no que vi ou toquei,
Mas apenas no que senti.
Não há posto para mim na luta dos homens,
A vitória de que necessita o espírito paira longe.

Mas há o elo entre a convincente ilusão e a Realidade:
O Amor.
Apenas ele... Um sopro de Divindade.
Apenas ele... Algo em que acreditar.