Não restam retratos, nenhuma fotografia, nenhuma palavra, nenhum sonho. Falo com uma imagem muda, roubada pelo silêncio, pelos quilômetros, pela dúvida. Falo; relembro histórias como só os idosos deveriam fazer; numa fase em que lembrar é doce, é provar que se viveu. Quem está do outro lado? Alguém amado? Ou meu próprio reflexo vago, Inexistente?... Não restam objetos, esperanças, expectativas. Resta o Amor, que é maior que tudo.
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