24 de fev. de 2011

Nada além

Não quero nada além do luar.
Interrompa aquela canção que fala sobre as dores.
Eu penso demais sobre as soluções,
E me esqueço de ver as borboletas voarem...
O mundo nunca fará sentido,
E eu nunca serei completamente preenchido.
Mas isso não vai impedir que o alvorecer seja belo num amanhã.

Não quero nada além da batida certa.
Para calar minha mente e mover meu corpo.
Um vinho vagabundo e uma madrugada fria.
Falando trivialidades, pois detesto aquelas coisas ditas “importantes”;
Elas pesam e doem e são inúteis.

E quando eu começar a viajar para muito longe
E apenas meu corpo permanecer ao seu lado,
Não diga que devo encontrar ajuda,
Diga que flutuará comigo.

Estou completamente exausto,
E meus pés doem enquanto vou ao seu encontro.
Minhas palavras são peso de papel,
E meu coração não enlouqueceu o suficiente para me permitir a felicidade.
Pois eu prefiro um violão, uns amigos e você ao meu lado, a pensar em tudo o que eu deveria ser.

Onde quer que eu tenha me perdido,
Já não quero me encontrar,
Já não quero me curar,
Já não quero ser explicável.
Nada me será mais fascinante do que amar, lutar, perder
e procurar, por mim.