Escuridões líquidas escorrem dos telhados
Enquanto eu danço com os silêncios
Que torturam minha mente.
A noite chove.
Empoça nas ruas quase mortas
De semi claridades amareladas
Por onde ninguém se aproxima.
A noite chove.
Relâmpagos e aromas adentram
A alma imóvel, esquecida
Insultam sonhos já adormecidos.
A noite chove.
Dissolve as doces esperanças
Descendo ao âmago morno da terra
Onde repousa um jovem coração.
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