22 de mai. de 2016

Sentir


Escavo a alma já árida
Procurando dores sepultadas.
Não faz muito que as esperanças partiram,
Mas já faz tanto silêncio... tanto silêncio.

Como eu poria em alguém
A culpa por não se ver
O que em mim reluz?
Se é que reluz?

Tudo aquilo, toda aquela claridade...
Foi como uma única canção conhecida.
Um sucesso, um fracasso.
Memórias lutando para salvar e para destruir.

Quem é que agora me olha no reflexo?
Para onde foi aquele que tinha o sagrado nas mãos?
Ainda dói; uma dor delicada, profunda, sutil...
Quando a dor passar, ainda sentirei algo?