23 de mai. de 2016
Agora eu vejo
Memórias de lábios frios
Beijam-me os pés
Que percorreram sonhos distantes.
Nunca houve parte imaculada,
Em parte alguma.
Éramos e somos apenas nós.
Dando mais e mais nós
Em um destino tão emaranhado.
Preso nas teias das aranhas dos pesadelos.
Agora eu vejo tudo o que há na escuridão.
A essência é uma pedra impura sendo lapidada,
Golpe após golpe, mais...
Eu não irei sentir vergonha
Pelo amor ou pela luxúria.
Agora eu vejo tudo o que há na claridade.
Meu corpo é jaula faminta,
Mas meu coração é ave liberta.
Meu coração preza por pousar em teu peito.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário