26 de nov. de 2016
Outa vez, último
Quantas vezes o último poema?
A última lágrima?
A última canção?
Quantas vezes mais o último exorcismo?
A última mensagem subliminar?
O último adeus?
Quantas vezes ainda a troca dos curativos?
O silêncio afiado como navalha?
A velocidade insana em direção a lugar nenhum?
Apodrecidos, os pedestais ruem.
Nenhum ídolo se mantém intacto.
Jazem as magnânimas luzes, enfim.
Antigos sonhos assombram as ruínas.
Junto aos escombros de encantadoras mentiras,
Meu coração.
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