Não servem mais as velhas fotografias.
Restos de memórias destoantes.
Não servem mais os velhos sonhos.
Fulguras já inanimadas.
A roseira plantada no último dia da ilusão
Não resistiu ao verão.
Assim como a esperança
Que não resistiu ao último silêncio.
Mas lembro daquele instante:
Eu tive a nova vida nas mãos,
Tão jovem, forte e bela.
Era eu em meus braços!
Enfim, um despertar:
Sem olhar atrás ou adiante;
Mas acima,
Adentro.
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