13 de set. de 2015

Redenção


Ele não temia o inferno,
Mas temia Deus.
Ao inferno nada devia,
Mas Deus, olhando-o com olhar de decepção,
Seria dor demais.

O Coração, bravo e tolo, o defendia:
"Fui eu, fui eu! A mim que ele seguiu,
Mesmo sem saber o que fazia,
Se acertava ou errava!
Perdoe-o, fui eu!"

Mas Deus apenas sorri dessas ironias todas...
Sabendo-nos crianças perdidas numa terra de labirintos,
É clemente às nossas falhas tantas.
Também... O que fazer com esse bando de perdidos,
Além de ter misericórdia?