4 de fev. de 2015

Não existe


Não cantaremos a nova canção
Ou a dançaremos no jardim cheio de luz de lua.
Não construiremos nenhuma história,
Nenhuma memória.

Não sentiremos outra vez o tão desejado Amor,
Nem olharemos para o mesmo destino.
Na terra úmida dançarei só,
Sorrirei só, chorarei, se preciso for, só.

Porque você não existe,
E tola é minha escuridão que se apaixona por relâmpagos.
Efêmeras claridades,
Velozes demais para guiar o espírito. 

Mas entre a dor de amar e não amar,
Talvez já tenha sido feita a escolha.
Já se pode pensar no passado sem morrer mais uma vez,
Já se pode pensar no futuro sem os tormentos da esperança.