Houve o dia, Nosso Senhor,
Em que, amedrontados,
Teus seguidores te pediram:
"Acalma a tempestade, Divino Mestre!
Abranda o vento!
Salva-nos das águas impiedosas!"
E levantando-te,
Repreendeste o vento e disseste ao mar: “Aquieta-te!”
O vento então parou e fez-se grande calmaria.
E disse-lhes:
“Por que estavam com tanto medo?
Ainda não têm fé?”
Hoje, Senhor, rogamos-te para que se faça,
Do céu à terra,
O aguaceiro santo;
Para reviver campos e corações.
Transformando os desertos incinerados,
Em redivivos jardins de milagres.
Somos ainda os homens de pouca fé
No vulnerável barco da vida,
Incomodando-te com nossos clamores,
Evidenciando a fragilidade da nossa esperança pequenina.
Mas a quem recorrer,
Senão ao Senhor de todas as coisas?
Faz chover, Senhor!
Sobre a terra ferida, sobre o fogo inclemente;
E, principalmente, sobre o espírito devastador
Do homem ainda tão primitivo;
Do homem ainda tão mais próximo do átomo,
Que do Arcanjo.
@jardim__espirita
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