Não há mais o que precise ser dito
Talvez, nunca houve
Mas temo que um dia o cessar das palavras traga um silêncio profundo, permanente
Que a interrupção desses cânticos, quase murmúrios
Quebre um encanto que já quase jaz sem poder
Então, insisto
Pois que sopram ainda os ventos de agosto
Levando e trazendo memórias desbotadas como esse azul do céu
O velho ipê range enquanto se prepara para mais um epitáfio
Os campos lentamente adormecem aguardando a primavera
E os tempos de brava estiagem deixaram marcas profundas
E é sim bem pouca a mágica que escorre de tudo
Só que a vida ainda sopra forte lá fora
Levando e trazendo esperanças de cores fortes como o céu noturno
Por isso, insisto...
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