5 de mar. de 2011

Poesia de amor ou descendo ou subindo

Pule para a próxima,
Essa é só mais uma daquelas poesias de amor.
Poesia que se encontra em canções vagabundas,
Em guardanapos de botecos de esquina,
Em lábios amargos e mentirosos.

A única diferença,
A pequena diferença,
É que essa é uma poesia de amor de alguém que não ama.
Alguém que nunca amou.

Esse alguém que descartou certezas absolutas por preferir rápidos belos olhares.

Dentre todos os poetas, o autor desta é o mais maldito,
Pois profana a sagrada inspiração, profana o divino instrumento de Lispector. Profana o amor.
Pois amor é Porta Aberta, de onde se entra e se sai.
Mas aqui há gozo apenas pela própria dor,
como Sísifo rolando a pedra para o alto do morro,
para vê-la rolar morro abaixo, depois levá-la ao topo novamente,
assim por diante...

Um comentário:

  1. Oi Marcos! encontrei seu blog por acaso
    mas confesso, li alguns de seus textos
    e achei muito interessante a sua forma
    de se expressar. Estou seguindo aqui!

    sou escritor amador e também tenho
    um blog onde posto meus textos!
    Se quizer fazer uma visita!
    Será bem-vindo!

    Jeziel Lopes
    http://dedosemente.blogspot.com

    ResponderExcluir