A alma entoa uma canção como uma prece
Uma melodia harmoniosa
Uma voz sagrada
Sem tantas súplicas
Calma
Sem tantas saudades
Branda
O que resta ainda a ser dito
Repousa dócil
Sem pressa
Paciente
Sem angústia
Esperançoso
Pois não restam inimigos à porta
Não restam luzes imaginárias a guiar escuridão adentro
Começa enfim a reconstrução
E é uma tarde de outono
Mas alvorece
No peito do homem
Ainda bate forte o coração de menino
Sentindo sede de vida
E como na canção
Eu vejo
Onde eu estou
É tão bonito
Porque eu estou livre.
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