Na emancipação
A mão segurando a minha
Suavemente
Sem agonia
E sorríamos
Como que seguros
Aportados em um lar
Enfim
E rápido preciso descrever
Lembrar
Perpetuar como em uma fotografia
Pois que as horas da manhã caminham
A rápidos duros passos firmes
E já então
Antes que os olhos sonhem um tanto mais
Alguém chama meu nome
E lágrimas escorrem pelas flores das quais desisti
E a noite penetra
Junto ao seu silêncio estranho
Suspeito
E o coração treme junto ao dos meus irmãos
Abaixo dos escombros da vida em ruínas
Pesada
Perdida
Desencontrada
Bem ao fundo
Uma canção sobre mundos colidindo
E a alma rogando por entre cômodos vazios
Recitando versos que não emocionam
Feito um pranto sempre oculto.
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