2 de out. de 2024

Manhã

 


A cidade ainda quase adormecida 

Como que imersa em um Hálito Celeste de paz 

Com ruas calmas e silenciosas 

Envolvida por uma esperança sutil 

De que a estiagem cruel 

Nos campos e corações 

Não tarda a chegar ao fim 


Pelas esquinas, pátios e construções 

Portas e janelas vão se abrindo 

Homens e mulheres 

Com o suor de seus rostos 

Começam a angariar o santificado pão 

Mãos firmes, faces serenas 

Talvez, o espírito em oração 


Começa a ser perceptível na atmosfera 

Uma aura luminosa, bendita 

Lentamente se aproxima o dia em que rememora-se

A vinda do Salvador 

Imaginam-se halos de luz e esperança 

Descendo novamente sobre a Terra tão castigada 

Pelos equívocos humanos 


Ainda assim

"Vós sois Deuses."

Disse o Divino Caminho 

"Podereis fazer o que faço, 

E ainda mais, 

Se credes em mim."

Completou 


Cremos, Senhor

E pelas nossas obras verificamos o tamanho da nossa fé 

Que é ainda pequena, às vezes até frágil 

Mas que brilha sem cessar 

Como a chama humilde da vela

Que não extingue toda a escuridão 

Mas previne o passo que levaria à queda.


@jardim__espirita

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