22 de out. de 2024

Apascenta

 


Pediste, Senhor

Àquele a quem questionara 

Se verdadeiramente O amava 

Dizendo:

"Se me amas, apascenta minhas ovelhas."


Lá fora urram guerras insanas 

Irmãos levantando-se contra irmãos 

Tornando esperanças em pesados escombros 

Subindo a poeira tóxica 

Que oculta a santificada Luz do Evangelho


Mas não distante 

As batalhas também se fazem 

Pelo egoísmo, pelo orgulho 

Armas mais silenciosas, igualmente perigosas 

A destruírem lares e corações 


São tantas as Tuas ovelhas desgarradas, Senhor 

Filhos perdidos 

Na imensidão das próprias ilusões 

Vasos vazios 

Que o vento tomba e quebra 


Guia-nos de volta à Tua paz, Mestre

Ainda que trilhemos caminhos tortuosos 

Relembra-nos do Verdadeiro Propósito 

Que nunca irá nos faltar

Pois que é o próprio Deus. 


@jardim__espirita

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