23 de jan. de 2013

Em breve... "Nuvens de Janeiro"


Está certo quem disse que livros são como filhos. Quando temos o primeiro pensamos que nunca mais os teremos novamente... então espera-se outro, e outro... E em cada um deles (dos livros e dos filhos) há uma parte de nós.
"Nuvens de Janeiro" será meu quarto filho, digo, livro. "Em meu Jardim Secreto...", "Alma à tona" e "Mais de mil palavras - A poesia da imagem" foram os primeiros.
Preciso ser sincero e dizer que não sei escrever o que não sinto. Não consigo escrever o que, de alguma forma, não vivo. Minha vida não é exatamente um oceano de emoções constantes, em grande parte é pacata, dores aqui, alegrias ali; mas essa simplicidade não impede o Sentir. Pelo contrário. É maravilhoso encontrar a poesia nas entrelinhas dessa vida morna. Quando a poesia surge é como uma nova estrela num céu imenso, uma estrela tão querida.
"Nuvens de Janeiro" veio literalmente do céu. Os dias desse mês em especial têm sido lindos, amenos e iluminados. Às vezes chove, às vezes só nubla, às vezes o céu explode em luz. Eu não poderia me fechar a isso. Não poderia me fechar também aos sentimentos e vontades e densidades e levezas que não param de florescer.
Pronto, fecundou-se novamente em mim um novo desejo de materializar esses sentimentos. Esses chuviscos e esses temporais.
Por amar metáforas escolhi, o título "Nuvens de Janeiro" pela associação que ele faz com as sensações do eu-lírico. Chuvas densas, com relâmpagos e estrondos. Dias leves, claros, de brisa suave. Assim é a alma do poeta responsável pelas linhas deste livro.
Aproveito para agradecer as pessoas que dão incentivo e vida a esses meus devaneios. Em especial agradeço minha querida Juliana Vieira Costa, belíssima poetiza de alma sempre transbordante. É por pessoas como você, minha flor, que essas aventuras ainda valem a pena.
Para finalizar, como dito, o livro em breve estará à venda no site www.clubedeautores.com.br.
Com certeza, mais uma vez, preciso da colaboração dos meus amigos e leitores para divulgar esse trabalho.
Se estes poemas alcançarem e tocarem a alma de uma única pessoa que seja, tudo terá valido a pena.
Obrigado, muito obrigado.