Rogava pela luz, e a luz aos poucos se fez
Às vozes todas, às gargalhadas
Uma resposta silenciosa
Os ombros em riste
Não o medo
Não desta vez
É passado o tempo das sombras
E a alvorada arrebentará o horizonte em luzes magnânimas
Fará-se o novo tempo acima do velho
Fará-se boa nova pelos abismos do espírito
E se impossível o voo
Que haja o caminhar
Se impossível o caminhar
Que rasteje-se caminho afrente
Mas seguindo, seguindo
Sem desvios, sem atalhos, sem dúvidas
Até que se bata na sagrada porta
E ela se abra
Deixando transparecer o primeiro dos novos dias.
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