Recuso-me a não sentir. Recuso-me a endurecer, a colocar rédeas nas batidas do coração, a aprisionar ainda mais o espírito já sofredor de duro cárcere. Proíbo-me de não me emocionar com minhas lindas tolices. Proíbo-me de não me transportar para além, a calar os lábios, a cerrar os olhos e a imaginação que ainda resta. Embora repleta de falhas e rachaduras a alma continua a transbordar. Quem liga? Eu ligo. Eu sinto.