29 de mar. de 2016

Outrora: milhões de tempos atrás


A mais bela de todas as coisas eram os anos serem lentos, o tempo não se preocupar em passar. Tão pouco a desejar e tão pouco a perder.
Bastava um luar, um dia de sol, casinhas de papelão e gravetos construídas no chão, para a felicidade sorrir como bondosa amiga.
Eram tempos de se pertencer mais ao céu que ao chão. De conhecer tanto estrelas, quanto flores.

Olhando agora, daqui de longe, separado por anos e anos, uns mais curtos, outros tão, tão longos, aqueles parecem tempos perdidos milhões de tempos atrás.

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