A
mais bela de todas as coisas eram os anos serem lentos, o tempo não se
preocupar em passar. Tão pouco a desejar e tão pouco a perder.
Bastava
um luar, um dia de sol, casinhas de papelão e gravetos construídas no chão,
para a felicidade sorrir como bondosa amiga.
Eram
tempos de se pertencer mais ao céu que ao chão. De conhecer tanto estrelas,
quanto flores.
Olhando
agora, daqui de longe, separado por anos e anos, uns mais curtos, outros tão,
tão longos, aqueles parecem tempos perdidos milhões de tempos atrás.
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