7 de fev. de 2016
Respirando
Aquilo que vi foi o fim de toda esperança;
Aquilo que bebi foi o fel da indiferença;
Aquilo que amei nunca existiu;
Mas continuei respirando.
Eu vi versos natimortos;
Eu bebi de uma inspiração contaminada;
Eu amei a dor até não haver mais amor;
Mas continuo respirando.
E tudo que é vivo me ensinou a ler o silencio,
A buscar respostas nos olhares.
E tudo o que é morto me conta histórias sem fim,
Eu ouço sem conseguir ouvir.
E talvez agora saiba não sofrer pelas perdas,
As perdas daquilo que nunca realmente virá me pertencer.
Ainda assim meus olhos brilham diante do inatingível...
Eu continuarei respirando.
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