22 de fev. de 2016
Liberdade
Eu ainda tenho o brilho da lua por trás dos seus cabelos,
Ainda tenho o luz das velas bruxuleando,
Iluminando seus traços belos como uma manhã de chuva.
E naquele pequeno jardim em penumbra, eu estava no lugar mais belo do mundo,
Pois sentia meus sentimentos enfim puros,
Esperando o toque certo para tornarem à vida.
E, Deus, eu era tão livre;
Pois tudo era tão grande e tão simples.
E de longe eu me observava desarmado,
Tentando delicadamente alcançar sua alma ainda desconhecida.
Eu ainda tenho a memória das minhas mãos exitantes
Tentando se aproximar das suas.
Suas mãos calmas, alvas, macias...
Por um momento achando que era um passo ousado demais
Sentir sua pele com a minha pele.
E o tive junto de mim, deslumbrado como quem maneja um milagre.
E pensei que talvez as regras rudes da realidade não teriam poder,
E eu poderia sonhar que te fazia feliz.
Por um momento não havia nenhum medo.
Por um momento tudo que eu era, era livre.
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