Se algo é insano, é tudo.
O tanto lutado pelo amor inexistente, a hora da desistência,
enfim,
Ou a hora de, ainda sangrando, lutar de novo pelo amor,
É de igual loucura.
É perturbada a pequena alma presa em seu ninho,
O ninho onde sempre desejou estar,
Mas que agora sente doerem suas asas inutilizadas,
E saudade de quando o vento do mundo soprava em seu rosto?
Se algo é insano, é tudo...
Também eu, todos os sentimentos em que em mim habitam
E nos quais eu habito.
Minha mão direita que acaricia a felicidade; a esquerda, a
tristeza.
Eu irei embora, mesmo sem nunca partir.
Vou perdoar, mesmo sem nunca esquecer.
Eu sou livre, mesmo que meu destino não me pertença.
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