Também chorava por meus fantasmas, meus mortos.
Ainda sinto o gosto amargo da falsa realidade;
Aqueles goles fartos de ilusão.
Eu vivo no caminho, por trilhas e asfaltos.
Reconheço a solidão dos que partiram,
A felicidade dos que não pensam.
E eu reconheço aquele olhar,
Eu sei de toda a verdade,
Pois não desconfio de nada.
Eu entendo porque o amor é um lar.
Mas não sou eu que habito nele, é ele que habita em mim,
Como uma semente que repousa, esperando desabrochar.
Sem mais insanas dores e insanas alegrias.
Sem mais a dor do porto destruído pelo mar.
Eu sou o caminho, a rota, a estrada, o destino.
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