Todas aquelas memórias,
Imensas, ínfimas.
Toda aquela voracidade e delicadeza,
Toda aquela perfeição...
Anjos malignos a me assombrar.
Que mais querem de mim?
Já não devoraram minhas parcas relíquias?
Todas canções, todos sorrisos, todos bons sentimentos...
Se foram.
Mas sinto o vento frio e silencioso dessas asas.
Ainda me espreitam, como ladrões noturnos.
Tento correr, mas as pernas pesam, o coração pesa.
Beijo novamente o concreto sujo do chão,
Tudo o que sobrou das nuvens de outrora.
Nada. Não querem nada.
E é isso o que de fato me assombra:
A quietude, o fim, a morte da luz;
Da luz que não será novamente acesa,
Que não me guiará... Jamais.
Beijo novamente o concreto sujo do chão,
Tudo o que sobrou das nuvens de outrora.
Nada. Não querem nada.
E é isso o que de fato me assombra:
A quietude, o fim, a morte da luz;
Da luz que não será novamente acesa,
Que não me guiará... Jamais.
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