Alguém está tentando nos consumir outra vez.
Silenciar a voz dos nossos salvadores.
São tão fortes assim,
Seriam eles tão fortes assim?
Capazes de consumir as migalhas da nossa esperança,
Como pássaros famintos e indiferentes e enlouquecidos.
É humana minha carne,
É humano meu espírito...
...que santidade esperaram de nós?
Que santidade esperamos deles?
Todos crianças, nós;
Desabrigadas, desesperadas por um lar.
Mas tantas, tantas portas trancadas.
Minhas batidas nas madeiras frias já são leves.
Sei que inaudíveis, sei que ignoradas.
E eu volto, volto ao velho e silencioso Jardim.
O Jardim que cresce sem a necessidade de milagres.
O Jardim onde nem o Amor nem os Pesadelos residem.
Apenas um pedaço de Terra onde descanso minhas mãos,
Apenas uma trégua ao coração fatigado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário