Estenderia os dedos e alcançaria
Se quisesse
Se pudesse
E veria então nos olhos brilhantes o reflexo de mil estrelas
E entre elas
Uma maior
Após os hinos, canções, chuvas e trovões
O devaneio
E se os tempos voltassem a não passar?
E se as noites voltassem a ser simples?
E se
Antes da realidade me colocar diante de espelhos que refletem completos opostos
Ousar-se um breve sonhar?
Apenas
Apenas isso
Até o dia em que o peito volte a ser o lar daquilo
Que foi construído para abrigar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário