Mais outros exaustos versos
Sem cor ou sabor
Fluindo quase inocentemente
Pelas pequenas frestas abertas no peito.
Mais outros suspiros pelas miragens
Que vagam velozes pelos corredores
Enquanto as mesmas velhas canções
Tentam trazer algo de luzes já extintas.
E por entre as horas incandescentes
Que se arrastam em tardes de pouco perfume
Delicadas esperanças tentam desabrochar
Sem sucesso.
E o coração me lamenta sua fome
E a alma me lamenta suas rachaduras
E eu apenas caminho lentamente
Para longe das suas súplicas...
Sozinho.
Sozinho.
Sozinho.
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