11 de out. de 2015

Sobre poetizar...

"Somente através da arte nós conseguimos sair de nós mesmos e conhecer a visão do outro sobre o universo."
Proust

http://www.ricardofaria.com.br/2015/10/escritorespenapolenses.html?spref=fb


"Já para o poeta Marcos Serafim, a literatura entrou na sua vida aos onze anos, quando ganhou um  caderno de anotações da sua irmã.  "Foi ali que comecei a escrever o que pensava e o que sentia. Eu fui escrevendo um caderno após outro, ainda os tenho guardados. São escritos com coisas minhas e adaptações de coisas que me tocavam, principalmente a música. E em certo ponto percebi que estava escrevendo prosas poéticas". 

Marcos possui sete livros publicados, mas lembra com carinho do primeiro "Em meu Jardim Secreto...", lançado em 2010 na biblioteca municipal. "Reuni nele alguns textos escritos, escrevi novos. Já os livros seguintes seriam poemas, não mais prosas poéticas". 
Para ele escrever independente com que estiver a mão quando a inspiração vem. Segundo ele não é uma escolha escrever, sendo que, qualquer coisa pode desencadear essa vontade.

"Eu materializo algo que não cabe mais na alma, ou no campo nos sentimentos, e precisa ser materializado, posto para fora. É a forma que tenho de expressar mais intimamente, mesmo que metaforicamente, algo que está dentro de mim, e sente a necessidade de não estar mais. Não escrevi por escrever. Tudo o que fiz veio de algo real, algum acontecimento ou sensação vivido. Quando alguma experiência toca a alma, eu coloco isso no papel, ou na tela [do computador]". 

Marcos Serafim escreveu também "Alma à tona" de 2012, "Mais de mil palavras - a poesia da imagem" de 2012, "Nuvens de Janeiro" de 2013 "Chiaroscuro" de 2014, "Ex-voto" de 2014, "Tempos Inversos" de 2015." 

Reportagem de Ricardo faria.


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