Deita, esperança,
Além do sonho e do pecado.
Repousa tua inútil existência
Nos braços da tarde plúmbea.
Para sempre, nunca mais os velhos dias.
Quanto menos doem,
Quanto mais lágrimas e sorrisos trazem,
Melhor se confirma a profecia.
É passado o tempo sagrado...
Mas saboreie o café forte à luz da lua.
A boa presença que lhe emudece.
O sol não renascerá jamais.
Soltara da mão da fé, a perdera pelo caminho.
Agora segue só, nem mesmo a tristeza faz companhia.
Mas eu a perdoo, ainda a colho em meus braços.
E a amo, mesmo que o tempo do amor tenha acabado.
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