20 de jan. de 2015
Ilusões
Quero as lágrimas vermelhas do coração,
E a claridade de suas dores tão bonitas.
Eu sei o que há, sei o que se passa por dentro.
Não são as ilusões que matam, é a falta delas.
E só um coração leve e bobo
Pode subir tão alto, como passarinhos.
Há vida após a morte e há Amor após a indiferença.
Há algo que valha a fé neste mundo áspero.
E meu canto não será só canto de amargor,
Porque os dias podem ter sido desperdiçados,
Mas as horas fluíram enquanto abraçava-se rosas,
Aceitava-se seus tantos espinhos.
E foram levadas as estrelas, mas vejo outra vez sutil brilho.
E foram levadas as brisas da noite, mas elas sopram novamente.
A precaução adormece e as ilusões batem à porta...
É escuro, mas vou brincar lá fora.