13 de jan. de 2015

Alma aberta


Eles não têm obrigação com os pecados que me foram cometidos;
Por isso não entendem, por isso não ouvem, por isso não veem.
E é bom que a escuridão seja contida dentro de um único coração;
Mas que, por Deus, sobre algum espaço para algo bom.

Eu não tenho obrigação com os pecados que cometeram a si mesmos.
Já é o bastante manter os lábios sem ódio, não é?
Apenas o Amor é a chave...
Nada além pode abrir as portas do paraíso interno.

Eu eu juro que olhei para todas direções, 
Procurando qualquer coisa que valesse uma ilusão também.
Seria mais fácil se conseguisse ser preenchido por um prazer efêmero,
Seria mais fácil não sentir.

E eu sinto pelos erros que irei cometer,
Pela fraqueza que demonstrarei quando for esperada a força.
Talvez todos também sejam crianças,
Apenas desejando brincar um pouco mais lá fora.

Perdoe-me por não ver; também não fui visto, e perdoei.
Destranco a alma: tudo pode adentrar. Tudo pode ferir e curar.
Mas cada olhar encontrará essência distinta, 
Apenas o Amor verá o que realmente ali habita. 

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