As sílabas cansadas
Já não podem formar novos feitiços
Que nasceriam fracos demais
Para compor novas orações ignoradas.
A resposta do silêncio é sempre a mesma
Simples e óbvia
E as luzes estúpidas
Ferem quando deveriam guiar.
Ainda me lembro
Mas até quando?
Do sabor e do perfume das velhas noites
Com doces canções tão tristes.
As cores estão desbotando
Do céu, das fotografias, das memórias
E as estrelas já não cantam tão próximas
Você ainda ouve?
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