Havia todo aquele oceano
E os anjos que no céu brilhavam como sóis;
As águas puras, cristalinas,
E o tempo correndo sem regras, como que livre.
Outro sonho mergulhando em imensidão,
Em utopias macias,
Em um toque impossível,
Em memórias não vividas.
Emergindo na realidade,
Os mesmos caminhos desbotados,
De pouca gentileza, pouca ternura,
Tão certos e práticos.
Mas por trás das horas brutas,
Ainda delicado fio dourado de ilusão...
Talvez um sorriso breve,
Um aceno de mão.
E por um fragmento de tempo
Por dentro da vasta e frágil alma,
Este inofensivo eclipse ao contrário,
Levando a penumbra constante,
Banhando tudo em doce luz.
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