5 de abr. de 2017
Algo para lembrar
Tantas distâncias
Ali tão perto.
Cabelos castanhos ao vento,
A estrada de pedras prateadas,
Uma espécie de santa solidão.
Qual seria o gosto do ar
Se sorvido acima da linha d'água?
Livre.
Livre...
Também o peito morno, macio.
Flores roubadas para sempre.
Inútil batalha por memórias perecíveis.
O beijo sublime nos lábios inatingíveis.
Onde arde a vida
Em que corria, bradava, amava?
Sei que distante da vida amanhecida,
Restos de um ontem sem sabor.
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