1 de out. de 2014
Humano
Não há sangue nestas veias finas,
há canção, memórias, ânsias.
E nesta mente, nunca o silêncio,
mas pensamentos e sentimentos em constante erupção:
livres, livres, livres.
E são santas as minhas lágrimas e as suas.
São santas nossas dores, nossos amores.
Que Deus se perdoe por nos ter criado...
Que Deus nos perdoe por sermos as mais horríveis criaturas da Terra.
Que Deus nos ame por sermos as mais Belas criaturas da Terra.
Não há nada mais mágico que a realidade;
A rua margeada de hibiscos vermelhos...
Não há mais quem culpar,
mas ainda existem os culpados.
E nesta noite eu não os perdoarei.
Eu só queria estar certo,
estar certo e dançar uma boa música em uma sala escura...
Sentir aquele beijo que eu via por dentro do sonho,
sentia por dentro,
era por dentro.
Talvez a canção já esteja tocando,
e ainda que o corpo não se mova,
a alma gire desvairada na brisa da madrugada.
Talvez o sonho tenha sido mais real que este agora.
Talvez eu esteja certo.
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