Vou
deixando cair também.
Amarelo
e caio, amarelo e caio...
Dá
saudade, faz falta, mas eu deixo.
Se
não deixasse também, seria assim de qualquer jeito.
Vou
caindo.
Nasci
com o outono dentro de mim.
Morno,
suave, lento, inconstante.
Estou
também entre o calor e o frio.
Entre
a entrega e a reserva.
Entre
a esperança e a desilusão.
Estou
também entre a luz intensa e escuridão macia.
Desistente,
renascente.
Puro
e maldito.
Paradoxo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário