Aquela mensagem desbotada no alto do caminhão, a quem passava:
"Acredite!";
O homem correndo com um botão de rosa nas mãos, com um pequeno laço esvoaçante ao vento,
Um gesto de doçura,
Talvez para uma mãe cansada
Ou para um amor delicado;
Um olhar ligeiramente mais profundo,
Meu nome em finos lábios gentis...
Talvez fosse Deus,
Do Seu Misterioso e Santificado jeito,
Provando aos meus sentidos,
Ao meu espírito,
Que a brutalidade dos tempos que passaram,
E que insistem em permanecer,
Não pôde dizimar todas as pequenas esperanças,
Os pequenos milagres,
E estes brotam pelas frestas dos dias amenos,
E florescem aos poucos,
Colorindo,
Aquecendo,
Salvando...
E meu coração deixa de se esconder,
Por um momento,
Deixa de doer,
Por um instante,
E me responde:
"Sou grande,
E permaneço forte ainda."
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