Talvez outra vez não fosse o fim do mundo afinal...
Apenas uma canção de falsa beleza
Instiga a procurar pelo murmúrio de fantasmas ancestrais
Em busca de algo ainda assombrar,
Em busca de algo ainda sentir.
Só que já não doem os olhares frios,
Congelados.
Já não corta o silêncio que nunca mais será pleno...
Você não vê,
Mas o sol se põe como se alvorecesse,
E no caminho que se estende até o horizonte
Quase não restam escombros
Ou culpas
Ou saudades.
Talvez isso seja Esperança.
Se muito amei, meus muitos pecados foram perdoados,
Disse o Mestre,
Então que fluam como água pura
Os tão desejados novos dias
E lavem meus pés cansados
De tanto caminhar errado.
Há o que ainda amar alí adiante,
Há...
Há o que ainda florescer.
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