5 de jun. de 2015

Outra vez


Talvez viéssemos de um tempo onde era impossível sentir lucidamente.
Mas eu e quem?
De qual tempo?

A verdade das coisas estavam em sua superfície,
A superfície morna e navegável,
Ou na profundidade fria e escura?

As roseiras estão fracas, é verdade.
É só o inverno, outra vez, o inverno.
E apenas eu vejo sua tristeza e alegria.

Onde está a lógica em amar um diamante impenetrável?
Valioso, insensível?
Onde está a lógica em amar?

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