Eu perdoo minha dor, mesmo tão amarga em meus
lábios, rançosa.
Pois é como terra fria onde, se Deus quiser, algo vai crescer em direção ao sol.
Eu perdoo minha fome, insana, atroz, mesquinha.
Porque talvez, quem sabe, seja ela que me obriga a não desistir.
Eu perdoo a ausência, pois há vez que é tão bonita a saudade.
Eu perdoo a distância, pois é bom saber-nos correndo ao encontro.
Eu perdoo o silêncio, porque ele não tem culpa de nada...
Eu perdoo a dúvida: serei eu a água evaporada que comporá as nuvens para o próximo temporal? Se sim, não trarei apenas desconforto, ventos e pavores, também aguarei o girassol da calçada.
Pois é como terra fria onde, se Deus quiser, algo vai crescer em direção ao sol.
Eu perdoo minha fome, insana, atroz, mesquinha.
Porque talvez, quem sabe, seja ela que me obriga a não desistir.
Eu perdoo a ausência, pois há vez que é tão bonita a saudade.
Eu perdoo a distância, pois é bom saber-nos correndo ao encontro.
Eu perdoo o silêncio, porque ele não tem culpa de nada...
Eu perdoo a dúvida: serei eu a água evaporada que comporá as nuvens para o próximo temporal? Se sim, não trarei apenas desconforto, ventos e pavores, também aguarei o girassol da calçada.
Eu perdoo também o medo, mas só porque um dia ele passa...
De "Mais de mil palavras - A poesia da imagem"
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