O que bate intacto no coração ainda sonha
E lembra
Uma estrada, um córrego, um sorriso
O calor doce do sol sob a pele imaculada
Não sei viver
Digo
Não sei viver...
Repito
Esquecendo que se vive é mesmo sem saber
Como o barco dançando junto às ondas
Sem enfrentá-las
Como o jardim e suas flores sabendo desabrochar cada uma em sua estação
Foi mesmo o último ato de liberdade
Aquele ato profano?
Ou quando os olhos se fecham inundados
E se abrem como comportas mirando o céu de profundo azul
É que o espírito experimenta uma emancipação ainda apenas imaginada
Mas tão lúcida, desperta, desejada.
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