Desde sempre habitou no âmago criatura
celestial.
Eu sentia seu calor dentro de mim,
Via sua luz saindo por meus poros,
Ouvia as canções que cantava.
Não havia nada que eu não faria para dividir meu
Amor.
Eu caminhava por um mundo tão doce e puro.
Sem passados, pecados ou medos.
Sem distâncias.
Mas pousa em meus ombros uma escura noite fria.
Fantasmas gemem atrás das paredes.
Os sonhos não se sustentam muito tempo firmes.
As doces lágrimas de emoção não conseguem
escorrer.
Eles me venceram.
A esperança, brava, foi a última a cair... mas
caiu.
E eu já não volto meus olhos para as estrelas,
Agora que não posso mais sentir meu Amor.
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