Talvez o amor seja simples.
Como o vento levando as flores de dente de leão
E espalhando pelo campo
E gerando novas sementes de dente de leão.
Talvez o amor seja morno, não quente.
Seja conhecer o sonho do outro.
Conhecer o sonho do outro tão bem
Que num certo ponto é meio que o próprio sonho também.
Talvez o amor não se dê para buscar,
Mas sim o esperar bater na porta mesmo,
E a porta estar destrancada
Enfim.
Talvez o amor não tenha morrido
Naqueles bons velhos tempos.
Talvez, talvez porque eu não poderia nunca afirmar,
O amor seja realmente eterno.
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