Que tamanho de amor
Mereceria mais um aglomerado
Daqueles tolos versos cansados?
Que dores, que prazeres
Merecem um espaço
Nas esquecidas prateleiras da memória?
A beleza é tão fugaz, meu bem.
O peito ardente, os olhos de brilhos e chamas.
Tão breves...
Nada dura, nada persiste.
As ilusões são uma chuva pesada
Escorrendo pelos telhados, levando as flores dos ipês.
Sempre escorrendo embora...
Sempre sucumbindo ao sol nascente.
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