Estariam
certos os cientistas ou os magos?
Saberiam
da verdade os poetas ou os lúcidos?
Sem
entender, todos os dias olhei para o mesmo céu,
Esperando
a repetição do milagre, da ilusão.
Minha
alma se alimentou do amor nunca antes conhecido.
Uma
luz inigualável, magnânima.
Minha
alma serviu de alimento para uma indiferença voraz.
Uma
escuridão plena, silenciosa.
Mas
é finda a majestosa obsessão.
A
esperança voou pela mesma janela
Por
onde um dia adentrou.
Parte,
enfim, o que foi chamado de amor.
Só
olho mais uma vez na velha direção
Para
dizer ao eco surdo da noite
Que
cumpri minha promessa.
Ainda
estou vivo.
Só
olho mais uma vez na velha direção,
Enquanto
danço sozinho,
Para
dizer, por minha vez, à minha paixão pela dor:
‘Eu
não posso mais!’
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