Às vezes penso que a poesia é um arbusto florido em meio a uma guerra incessante.
Existem tantas coisas mais urgentes a serem vistas e pensadas em momentos de desespero do que uma pequena e frágil beleza.
Mas talvez, em meio ao caos e à destruição, aquele pequeno arbusto florido possa dar àquele que o vê a lembrança dos tempos de paz, possa acariciar seu coração com um sopro de esperança.
Sendo assim, quem sabe não seja necessário insistir nos versos?
Insistir na busca das belezas miúdas que se escondem em olhares, dias chuvosos, sorrisos sinceros...
E certamente, a mesma frágil e quase sempre despercebida poesia, é combativa, é salvadora. Por isso é necessário manter o coração aberto, seja às tempestades ou às bonanças.
Existem tantas coisas mais urgentes a serem vistas e pensadas em momentos de desespero do que uma pequena e frágil beleza.
Mas talvez, em meio ao caos e à destruição, aquele pequeno arbusto florido possa dar àquele que o vê a lembrança dos tempos de paz, possa acariciar seu coração com um sopro de esperança.
Sendo assim, quem sabe não seja necessário insistir nos versos?
Insistir na busca das belezas miúdas que se escondem em olhares, dias chuvosos, sorrisos sinceros...
E certamente, a mesma frágil e quase sempre despercebida poesia, é combativa, é salvadora. Por isso é necessário manter o coração aberto, seja às tempestades ou às bonanças.
"Discreta Loucura" é meu oitavo trabalho, e mesmo sabendo (e talvez justamente por saber) como o mundo gira freneticamente em torno de coisas opostas ao ato de poetizar, eu continuo.
Continuo não por vaidade, e nem mesmo por aqueles (a quem agradeço imensamente) que cruzaram com o meu trabalho e alguma emoção extraem dele; continuo porque me recuso a aceitar que a vida é apenas um mar de concreto infindável e sem vida.
Espero poder até o fim dos meus dias, ver na vida, seja ela bela ou dolorida, algo que alimente a minha alma.
Quem sabe, algumas mais.
Continuo não por vaidade, e nem mesmo por aqueles (a quem agradeço imensamente) que cruzaram com o meu trabalho e alguma emoção extraem dele; continuo porque me recuso a aceitar que a vida é apenas um mar de concreto infindável e sem vida.
Espero poder até o fim dos meus dias, ver na vida, seja ela bela ou dolorida, algo que alimente a minha alma.
Quem sabe, algumas mais.
Em 2016, "Discreta Loucura."