Da ilusão da matéria (a energia em aparente repouso) aos estímulos sentimentais (intangíveis verdades em constante ebulição) somos aglomerados de luzes, sombras, planos distintos. Múltiplos universos. Criaturas com começo, sem fim, habitando o pensamento do que é Infinito. O que não entendemos, sentimos, e às vezes, isso basta.
Multiverso é um diário de bordo de uma viagem ininterrupta pelo vórtice das sensações. O esforço de imprimir através do verso e da prosa percepções da alma.
O livro é inciado pelo poema e encerrado pela prosa. Formas distintas de expressão sobre épocas e assuntos distintos.
Muitas vezes mais duro e árido, mas sem abdicar da capacidade de filtrar a beleza que reside em tantas coisas, o poema traz a voz do homem diante das realidades frenéticas e dos sentimentos intensos a que é exposto. Já a prosa virá leve e de lá de trás, dos distantes tempos idos de meninice. 14 historietas relembram como era o mundo visto através da simplicidade do olhar infantil. Uma narração singela de uma época onde tudo era cheio de cor e encanto.
Qual a conexão do homem com o menino?
Seja na infância ou na maturidade, a poesia sempre foi e será a querida menina que reside nos olhos.
Estimo então que a poesia cumpra seu papel de dar contorno e vida aos tantos e tão distintos sentimentos. Que ela seja uma forma de resistência diante das amarguras dos dias, que seja a canção saudosa pelas luzes que se apagaram, que seja o som do sorriso em resposta ao coração que se aconchega em memórias gentis.
Longe da obrigação de ser um mero estilo literário, que a poesia se faça um estilo de alma, por onde soará o grito contido, escorrerá a lágrima de esperança, se insistirá na ressurreição da fé, se lutará ainda outra vez pelo Amor.
Venda física e digital: https://www.clubedeautores.com.br/book/230428--Multiverso#.WMX6roErIdV
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