Novos versos são pedidos, não mais de amor ou de saudade, mas de esperança.
A esperança, nossa doce maldição.
Entendo a cidade como entendo meu coração, essas ruas e caminhos abandonados, por onde já não se deve mais caminhar.
O que virá depois se houver depois?
Abrir, talvez, essas comportas. Dar vazão. Deixar livre toda essa beleza contida.
Voltar para os Jardins do fundo da alma, cuidar, ressemear.
A claridade cinematográfica da tarde ronda os pensamentos junto de uma brisa de perfume delicado. Uma canção ajuda a criar lembranças de coisas que nunca aconteceram.
É o coração que se recusa a parar de bater...
Nenhum comentário:
Postar um comentário